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Corpos de prova podem até parecer detalhes pequenos na rotina da fábrica, mas são eles que garantem se o seu raio X ou detector de metais está realmente funcionando. Com esses padrões simples, você valida a sensibilidade do equipamento, evita paradas desnecessárias, protege a marca contra recalls e ainda entra em auditorias com muito mais segurança. É o tipo de ferramenta discreta que faz uma diferença enorme na operação — e quem usa diariamente sabe o impacto que traz para a qualidade final.
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Corpos de prova são pequenos, simples e discretos — mas carregam uma responsabilidade gigante: garantir que sistemas de inspeção realmente funcionem e que sua linha produz de forma segura, rastreável e conforme as exigências das auditorias. Eles são a validação diária que separa uma operação confiável de uma operação vulnerável.

O que são corpos de prova e por que eles são essenciais?

Corpos de prova (também chamados de test sticks) são barras padronizadas que simulam contaminantes físicos utilizados para testar e validar:

Eles contêm mini contaminantes calibrados, como:

  • Aço inox
  • Ferro
  • Metais não ferrosos
  • Vidro
  • Cerâmica
  • Plásticos de alta densidade

Cada cor, tamanho e material possui um propósito claro: medir a sensibilidade e a capacidade real dos equipamentos de detectar falhas.


Por que validar equipamentos todos os dias?

A validação diária com corpos de prova garante:

1. Segurança real de produção

Permite detectar variações, desgaste ou falhas invisíveis ao operador.

2. Conformidade com normas e clientes

Auditorias exigem registros frequentes e padronizados.

3. Rastreabilidade completa

Cada teste pode ser registrado com data, turno, operador e resultado.

4. Confiança operacional

Sem validação, não há garantia de que o equipamento está detectando o que deveria.


Como o teste funciona no dia a dia?

O procedimento é simples, rápido e obrigatório para processos seguros:

  1. O operador coloca o corpo de prova dentro de uma embalagem.
  2. A embalagem passa pelo equipamento (raio X, detector de metais etc.).
  3. O sistema precisa detectar, rejeitar e registrar automaticamente.
  4. Os resultados são anotados em planilhas ou integrados a sistemas digitais.

Esse processo deve ocorrer:

  • No início do turno
  • No fim do turno
  • A cada troca de produto
  • Após qualquer parada ou intervenção de manutenção
  • Sempre que houver suspeita de falha

Os três pilares que tornam os corpos de prova indispensáveis

1. Sensibilidade real

Eles mostram o tamanho mínimo detectável pelo equipamento.
É a métrica que define se sua linha está realmente protegida.

2. Repetibilidade

Um equipamento confiável não acerta “na média”. Ele acerta sempre.
Os test sticks revelam oscilações que o olho humano não vê.

3. Rastreabilidade

Auditores querem evidências.
Corpos de prova permitem documentar cada teste com precisão.


Erros comuns que comprometem auditorias

Muitas não conformidades nascem de detalhes simples.
Os erros mais frequentes são:

  • Usar corpos de prova vencidos ou danificados
  • Não testar em mais de uma posição dentro da embalagem
  • Usar tamanhos ou materiais inadequados para o produto
  • Deixar de registrar resultados
  • Testar apenas uma vez ao dia
  • Não usar corpos de prova certificados

Esses erros podem inutilizar toda a validação.


Como criar uma rotina de validação realmente eficaz

1. Defina a sensibilidade por tipo de produto

Carne, pó químico, bebidas, ensacados: cada um exige um padrão.

2. Use corpos de prova certificados e homologados

Evite peças artesanais ou sem rastreabilidade.

3. Crie POPs simples e claros

O operador deve conseguir realizar o teste sem dúvidas.

4. Registre tudo de forma consistente

O que não está documentado simplesmente “não existe” em auditoria.

5. Treine continuamente

Operadores que entendem o porquê fazem testes melhores.


Quadro informativo — Quando testar?

Situação da LinhaTeste Necessário
Início do turnoSim
Fim do turnoSim
Troca de produtoSim
Depois de parada ou manutençãoSim
Suspeita de falhaSim
Produção estável sem alteraçõesA cada 2–3 horas

Quadro informativo — O que um test stick pode medir

Tipo de contaminanteMedido pelo testeAplicação típica
Aço inoxSensibilidadeCarnes, embutidos
FerroResposta metálicaLíquidos, grãos
Não ferrososPrecisãoSnacks, embalados
VidroDensidadeMolhos, conservas
CerâmicaIntegridadeFarinhas, pós

Por que os corpos de prova são os “heróis silenciosos” da inspeção industrial

Eles são discretos, pequenos, baratos — mas evitam:

  • recalls milionários
  • devoluções de lotes inteiros
  • perda de certificações
  • riscos à saúde
  • danos à reputação

São a defesa número um ao lado dos sistemas de inspeção.


FAQ — Perguntas mais frequentes

Corpos de prova têm validade?
Sim. O material interno pode degradar. Substitua conforme recomendação.

Posso fabricar meus próprios corpos de prova?
Não. Auditorias exigem certificação e rastreabilidade oficial.

Eles servem para todos os produtos?
Sim, desde que o material e o tamanho sejam adequados ao processo.

Quantas vezes por dia devo testar?
Início e fim de turno, trocas de produto e após paradas já são obrigatórios.

Sistemas de visão também precisam de testes?
Sim. Eles precisam de padrões específicos para validar contraste, posição e integridade.


Grupo Sispex | Equipamentos e Soluções Industriais

Se você precisa de corpos de prova certificados, sistemas de inspeção confiáveis e suporte técnico especializado, fale com o Grupo Sispex — representante oficial Loma Brapenta Systems no Brasil.

A Sispex oferece:

  • Corpos de prova homologados
  • Raio X, detectores de metais e sistemas de visão
  • Consultoria técnica
  • Treinamentos e POPs sob medida
  • Suporte completo para validação e auditorias

Segurança real começa com validação real.
Fale com a Sispex e eleve seu padrão de inspeção.

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